segunda-feira, 26 de julho de 2010

Mais de 72% das escolas públicas urbanas têm banda larga, diz governo

Alunos de 47.204 escolas públicas urbanas de todo o país já contam com acesso à internet de alta velocidade, de acordo com o mais recente balanço da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) sobre o Programa Banda Larga nas Escolas. A informação foi publicada nesta sexta-feira (23) pelo site do Ministério das Comunicações.
O número de instituições beneficiadas com o programa representa 72,75% das escolas municipais, estaduais e federais localizadas em zona urbana no Brasil. O programa foi lançado em 2008 com a meta de conectar todas as 64.879 escolas urbanas até o fim deste ano.
No primeiro semestre de 2010, mais 4.206 escolas entraram no programa, ainda de acordo com os dados da Anatel. São Paulo, Minas Gerais, Maranhão e Bahia são os estados brasileiros com o maior número de instituições com banda larga – com 826, 746, 408 e 318 escolas, respectivamente.
Por outro lado, os estados de Roraima, Amapá e Acre – todos da região Norte – foram os que tiveram menor número de escolas beneficiadas com a conexão banda larga, com 10, 16 e 17 instituições, respectivamente. De acordo com o site oficial do Ministério das Comunicações, a Anatel – “responsável por fiscalizar a execução do serviço por parte das operadoras de telefonia” – acredita que o baixo índice na região Norte se deve “à dificuldade de acesso”.
As empresas, ainda segundo site, atenderam primeiramente as escolas que se encontram em suas áreas de cobertura dos serviços de ADSL, tecnologia de banda larga dominante no Brasil cuja conexão funciona a partir da rede de telefonia fixa.
Para o diretor do Departamento de Serviços de Inclusão Digital do Ministério das Comunicações, Heliomar Medeiros, as empresas deverão investir em infraestrutura para alcançar as escolas que ainda não foram contempladas com o programa federal, de acordo com o site oficial do órgão.
O Programa Banda Larga nas Escolas é uma parceria dos Ministérios das Comunicações e da Educação, Anatel e operadoras de telefonia.

Fonte: G1 

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